segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Algumas mensagens IMPORTANTES!!!





 






Campanha 2012 do ministério da Saúde - Carícias de gays e héteros são iguais. Bizarro é o preconceito


Tolerância é bom. Mas legal mesmo não é apenas tolerar, mas acreditar que as diferenças tornam o mundo mais interessante e rico do que a monotonia monocromática da velha ditadura comportamental a que estamos subjugados pela religião, pela tradição, pelo preconceito.

Dizem que falta informação e, por isso, temos uma sociedade que pensa de forma tão tacanha. Que não temos contato com o “outro” e, portanto, continuamos a temê-lo. Mas e quando a informação sobre o outro não flui como deveria por medo dos atores públicos que deveriam tornar isso possível? É difícil ser vanguarda na defesa dos direitos humanos, eu sei. Mas o governo pode ser esforçar um pouco mais.

Afinal de contas, que mensagem o poder público quer passar barrando campanhas de saúde destinadas ao público gay que não se escondam atrás de nossa vergonha heterossexual e mostrem a realidade como ela é? Dois gays ficando em uma balada é uma cena que não difere de um homem e uma mulher na mesma situação – ao contrário do que os autores de novelas querem passar, com aquelas cenas platônicas ridículas, quando envolvem duas pessoas do mesmo sexo, feitas para não ofender os membros da TFP na sala de jantar.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Mãe de gay faz apelo pelo fim da homofobia

A mineira Marlene Xavier, da cidade de Montes Claros, é uma das várias integrantes da campanha “Mães Pela Igualdade” e deu um depoimento emocionada e emocionante sobre a morte de seu filho, que completa 10 anos em 2012 e teve clara motivação homofóbica. “Eu sei disso porque os assassinos falaram”, revela a mãe no vídeo da campanha.


O assassino confessou sua homofobia à polícia em seu depoimento: "Não suporto homossexuais". Ele continua em liberdade até hoje. Além dos vídeos, a campanha “Mães Pela Igualdade” conta também com um abaixo-assinado pelo fim da violência contra pessoas LGBT no Brasil (assine aqui).

Confira o depoimento de Marlene




Vivemos em um país onde paira a "democracia" porém ainda não sabemos ao certo que é essa democracia, que preceitos a acompanham. Para refletir sobre isso estamos trazendo videos e matérias que tratam sobre esses assuntos, democracia, direitos humanos, diversidade, direito social e liberdade de expressão. Nada melhor que olhar um vídeo como este da ANTRA onde discute-se o direito a acesso e permanência de Transgêneros e Transexuais na sociedade...  



O terceiro vídeo trás a discussão coisas bem pontuas em referencia as pessoas trans olhe e discuta... 




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A homofobia está batendo à nossa porta


Por Alexandre Böer*


Se você pensa que é só na av. Paulista que isso acontece, está muito enganado. A cada dia, mais e mais casos brotam por todo o país. Só em janeiro foram registrados 36 assassinatos e no ano passado 260 mortes foram computadas pelo movimento LGBT, isso sem cortar as agressões que não resultam em mortes, mas causam dor, sofrimento, insegurança, cicatrizes que nunca curam e um sentimento de impunidade.

No último domingo, 5, o jovem Willian dos Santos, 20 anos foi assistir a um filme na última sessão de um cinema no bairro Cidade Baixa da capital gaúcha e quando se dirigia para casa, próximo da UFGRS dois rapazes começaram a xingá-lo de “viado”, o agrediram com socos e pontapés e ainda furtaram alguns objetos pessoais dele.


O resultado foi a perda de quatro dentes, lesões corporais graves, cortes e a perda dos sentidos. Os bandidos sequer levaram seu celular de última geração, o que comprova que os motivos que levaram à violência não foi para roubá-lo, mas sim, a homofobia, como consta no boletim de ocorrência registrado no Palácio da Polícia em Porto Alegre.

Quantos gays, travestis e lésbicas precisarão ter seus rostos desfigurados ou suas vidas ceifadas para que o Congresso Nacional aprove uma lei que torne a homofobia um crime, assim como o racismo?

Os índices estão crescentes e assustadores e esta população está cada vez mais vulnerável, além de estar sendo impedida de usufruir o direito de ir e vir livremente. É importante que se diga que este não é apenas um problema de segurança pública ou de falta de legislação, mas o Estado precisa estar mais atento e dar respostas urgentes e efetivas para combater estes crimes.

*Boer é jornalista, com especialização pela UFRGS em comunicação em saúde e coordenador de jornalismo SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade

Matéria extraída de http://somos.org.br

Coisas Ruins também acontecem no Sul


Há alguns dias eu fotografei a Caminhada da Juventude no Fórum Social Temático, lá fotografei muitos gays e simpatizantes que balançavam a bandeira buscando e gritando por igualdade , respeito e paz . Um dos meninos que fotografei , feliz , pulando e dançando chamado Willian Santos foi violentado no último dia 5 por um grupo de homofóbicos. ( abaixo a foto que fiz dele no dia da caminhada e depois da violência) 
Esse fato me fez pensar , primeiro em quão ignorante pode vir a ser um ser humano que não consegue entender uma realidade que não a sua , e isso tem nome , se chama etnofobia , não engloba somente homossexuais mas sim toda e qualquer cultura que não seja a sua. E que benefício esse "cidadão" teve em violentar um pessoa que foge dos padrões que ele considera "correto".

Ignorância e violência são características de gente burra e limitada.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Campanha de Carnaval 2012 de conscientização do uso do preservativo e lubrificante ....

A comunidade LGBTT de São Borja uma campanha de prevenção do HIV/AIDS, bem humorada a campanha de carnaval 2012 feita pela ONG não usa imagens que podem chocar e ou provocar muita discussão sobre o tema, buscamos usar uma imagem divertida e cômica onde passamos a mensagem com alegria e diversão. quem puder repassar e fazer a campanha ir longe ficamos felizes... Nossa parte estamos fazendo, agora faça a sua... 

Sem preservativo e lubrificante não dá!!!



Gostaríamos de avisar a tod@s as pessoas que são amigos ou simpatizantes da ONG que estamos distribuindo preservativos e lubrificantes. Quem quiser é só ir na sede da ONG na Tristão de Araújo Nóbrega nº 2623. Os materiais estão sendo repassados pela Secretaria de Saúde de São Borja, só avisamos que o lubrificante não está disponível nos PSFs.

Prevenir-se é um ato de amor e respeito com você e seu corpo, e com a pessoa que está ao seu lado!!! 

Previna-se!!!




domingo, 5 de fevereiro de 2012

Uma História para REFLETIR!!!




“Meu filho mais velho tem seis anos e está apaixonado pela primeira vez. Ele está apaixonado pelo Blaine de Glee.

Para quem não sabe, Blaine é um garoto… um garoto gay, namorado de um dos personagens principais, Kurt.

Não é um amor do tipo “ele acha o Blaine muito maneiro”. É do tipo de amor em que ele devaneia olhando para uma foto de Blaine por meia hora seguido por um ávido “ele é tão lindo”.

Ele adora o episódio em que os dois meninos se beijam. Meu filho chama as pessoas que estão em outros cômodos pra ter certeza de que não perderão "sua parte favorita”. Ele volta o video e assiste de novo… e obriga os outros a fazerem o mesmo, se achar que as pessoas não prestaram atenção suficiente.

Essa obsessão não preocupa a mim e a seu pai. Nós vivemos em uma vizinhança liberal, muitos de nossas amigos são gays e a ideia de ter um filho gay não é algo que nos preocupa. Nosso filho vai ser quem ele é, e amá-lo é nosso dever. Ponto final.

E também, ele tem seis anos. Crianças nessa idade ficam obcecadas com todo tipo de coisa. Isso pode não significar nada. Nós sempre brincamos que ou ele é gay ou nós temos a melhor chantagem na história da humanidade quando ele tiver 16 anos e for hétero. (Ou me obedece ou eu apresento aquelas suas fotos...hahaha)

E então, dia desses estávamos viajando para outra cidade ouvindo (é claro) o CD dos Warblers, e no meio da música Candles, meu filho, do banco de trás, fala:

“Mamãe, Kurt e Blaine são namorados.”
“São sim,” eu confirmo.
"Eles não gostam de beijar meninas. Eles só beijam meninos.”
“É verdade.”
“Mamãe, eles são iguais a mim.”
“Isso é ótimo, querido. Você sabe que eu te amo de qualquer forma?”
“Eu sei…” Eu podia ouví-lo rolando os olhos pra mim.

Quando chegamos em casa, eu contei da conversa para o pai dele, e nós simplesmente olhamos um nos olhos do outro por um momento. E então, sorrimos.

“Então se aos 16 anos ele quiser fazer o grande anúncio na mesa de jantar, poderemos dizer ‘Você disse isso pra gente quando tinha 6 anos. Passe as cenouras’ e ele ficará decepcionado por roubarmos o grande momento dramático dele’, meu marido diz rindo e me abraça.

Só o tempo dirá se meu filho é gay, mas se for, estou feliz que ele seja meu. Eu estou feliz que ele tenha nascido na nossa família. Uma família cheia de pessoas que o amarão e o aceitarão. Pessoas que jamais vão querer que ele mude. Com pais que não veem a hora de dançarem no casamento dele.

E eu tenho que admitir, Blaine seria realmente um genro fofo.”