terça-feira, 30 de agosto de 2011

Casal Gay da terceira idade se casa após 40 anos de espera.


                                                               O casal Jacques Beaumont e Richard Townsend


É uma história para romântico nenhum botar defeito. O francês Jacques Beaumont e o americano Richard Townsend se casaram no último dia 2 de agosto. Para se unirem, eles tiveram de lutar contra dois obstáculos.

Esperaram quase 40 anos até conseguirem se casar oficialmente, segundo as leis do Estado de Nova York, que aprovou o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo no mês passado.

Superado o entrave jurídico, tiveram de lutar contra a saúde fragilizada de ambos. Beaumont, de 86 anos, foi diagnosticado com leucemia. Townsend, de 77 anos, sofre de Mal de Parkinson.

O casamento aconteceu dentro do hospital, o Beth Israel Medical Center, onde os dois estão internados desde julho. Eles usaram roupas brancas, oferecidas pelo hospital (eram roupas de doentes mesmo). Cada um em sua cadeira de rodas.

Uma sobrinha de Beaumont trouxe uma caixa de anéis da família para que os noivos pudessem trocar alianças. O bolo, com direito a noivinhos no topo, também foi oferecido pelo hospital.

“Quando Beaumont ficou doente”, contou Townsend ao jornal americano “The New York Times”, “nos casar se tornou algo vitalmente importante.” Eles não podiam suportar a ideia de se separar, por causa das complicações da doença, sem terem se casado.

A história dos dois começou em 1972, quando foram apresentados por amigos em comum. Beaumont, que trabalhava com serviço humanitário em vários países do mundo, era casado com uma mulher. Dois anos depois de conhecer Townsend e se encantar com o dramaturgo que era “brilhante como uma estrela no céu”, Beaumont se separou da mulher.

Townsend ganhou para sempre a companhia do namorado, que lhe encantou por ter um trabalho que mexia com “o destino do mundo.” Agora, casados oficialmente, eles seguem na tarefa de cuidar um do outro até que a morte os separe, como juraram solenemente em seus votos. É uma linda história que mostra como o amor verdadeiro pode superar tudo.

Vestida de homem, Lady Gaga abre o Video Music Awards

No mês em que comemora 30 anos de existência, a MTV promoveu neste domingo (28) a edição 2011 do VMA (Video Music Awards) no Nokia Theatre, em Los Angeles.



Lady Gaga abriu o evento vestida de homem e cantando "Yoü & I" acompanhada de dançarinos e de Brian May, guitarrista do Queen (banda que inspirou seu codinome pela música "Radio Ga Ga"). A cantora, indicada a quatro prêmios, ganhou o primeiro, de melhor clipe com mensagem por "Born This Way", na pré-cerimônia

Evandro Mesquita dirige musical sobre transsexual


Off-Broadway dirigido por Evandro Mesquita mistura drama e humor para contar a história da cantora transexual Hedwig.


"Hedwig e o Centímetro Enfurecido" não é um musical convencional, de melodias suaves e coros felizes e afinados. Tampouco tem cenário colorido, iluminação leve e o esperado encaminhamento para um final feliz.

Longe disso, o musical americano off-Broadway traz para o palco o ambiente underground do rock dos anos 80, misturando drama e humor na sofrida história da cantora transexual Hedwig.

Não parece ser à toa que o responsável pela adaptação e montagem do texto de John Cameron Mitchell nos palcos brasileiros seja Evandro Mesquita, 59.

Ator, diretor e líder de uma das principais bandas de rock dos anos 80 --a Blitz--, ele dirige a peça que, após temporada no Rio e duas indicações ao Prêmio Shell, estreia em São Paulo.

Certamente, a cantora Hedwig não alcançou o sucesso de uma Blitz. Logo de saída ela se pergunta: "Como foi que o menininho afeminado se tornou a estilista musical internacionalmente ignorada que aqui encontra-se?".

A partir daí, num palco que parece o de uma casa de shows, acompanhada de sua banda de rock, Hedwig abre sua intimidade e conta toda a sua trajetória de vida.

Ela nos fala de como saiu da Berlim Oriental para os EUA, de sua malsucedida operação de mudança de sexo (que deixou sobrando o tal "centímetro enfurecido"), de como suas músicas foram roubadas pelo ex-namorado, que se tornou um astro...

O grande diferencial dessa para as outras dezenas de montagens que o texto teve pelo mundo, segundo Mesquita, é que aqui são dois atores (Felipe Carvalhido e Pierre Baitelli) interpretando a cantora ao mesmo tempo.

O artifício cria um novo jogo de palco e ressalta a ambiguidade de Hedwig, ao mesmo tempo esnobe e insegura. "É uma figura dúbia, bipolar, espaçosa. Parece mesmo que são duas", explica o diretor.

Com sua banda, interpreta versões para a premiada trilha criada pelo americano Stephen Trask. E por conta dessa trilha e do ambiente underground da peça, Mesquita diz ter grande expectativa com a estreia paulistana.

"São Paulo tem mais essa cena do rock alternativo que o Rio, com mais possibilidade de experimentação. E Hedwig é isso: história crua, é rock and roll legítimo."

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mais Um evento de Sucesso





Foi durante dois meses que a ONG girassol, amigos na diversidade e o comitê social de ação e cidadania trabalharam em conjunto para mais um vez organizar esse evento que tornou-se importante para a nossa terra. 

O 3º baile dos sonhos foi realizado com o suporte da Prefeitura Municipal de São Borja, com a Câmara de Vereadores e com toda a sociedade civil que acredita no nosso trabalho, acredita na nossa força de união e possibilidade de a cada ano melhorar nossa atividade social na nossa cidade, o baile dos sonhos mais do que um projeto que visa beneficiar as meninas debutantes da nossa cidade, tem a função social de em dois meses estar trabalhando juntamente com as famílias, com as meninas que se dispõe a trabalhar em conjunto, recebendo os palestrantes e fazendo as atividades propostas pela assistente social Lins Roballo. Este espaço também é dedicado ao agradecimento a todos os colaboradores da ONG e do Comitê, amigos dispensaram seu tempo para estar atuando juntamente com o nosso projeto.

Esperamos não ser injustas com nenhuma menina assim como também não queremos ser injustas com nossos colaboradores, e fica este espaço para ao agradecimento especial aos amigos como JJbetim, Jeff Dalengare, Jorge cabeleireiro, BM ifram e inúmeros outros que estiveram em mais um projeto da ONG.




3ª Baile dos Sonhos foi um Arrazo...

Um agradecimento muito especial a Jojão José Bettin responsável pelo site www.jjbetin.com.br que ha mais de três anos ajuda a ONG nos eventos...



A todos os amigos que sempre acreditaram em nosso trabalho, e em nossas atividades propostas... um muito obrigado, e espero que possamos contar com todos nos nossos próximos eventos...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

‘Era um sonho que eu tinha desde novinha’, diz Miss Brasil Gay 2011

Raika Bittencourt tem 35 anos e nasceu Aelton de Almeida. Ela foi eleita neste sábado, no concurso em Juiz de Fora.

Raika Bitencourt vence o Miss Brasil Gay 2011 (Foto: Divulgação)Ela nasceu Aelton de Almeida, é enfermeira, tem 35 anos e acabou de vencer o Miss Brasil Gay 2011, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Ao incorporar Raika Bittencourt, além de ganhar o principal título da noite, no sábado (20), também arrebatou as premiações de melhor traje típico e de gala. A miss é mineira e mora na cidade de Madre de Deus de Minas, na Região Central do estado, mas, no concurso, representou o estado do Piauí. “Era um sonho que eu tinha desde que eu era pequena, novinha. Parece que a ficha ainda não caiu. É uma realização pessoal”, disse.

Com 1,64 m, 60 quilos, 88 centímetros de quadril, olhos e cabelos castanhos, Raika derrotou outras 25 concorrentes. “Mas eu me preparei para isso. Fiz bioplastia – coloquei implante de silicone nas maçãs do rosto e melhorei o contorno da mandíbula, queixo”, explicou a única cirurgia que fez no corpo. E ela faz questão de enfatizar que usa manequim 40 feminino.

Raika disse que investiu R$ 8 mil na cirurgia, outros R$ 8 mil em um vestido quando disputou o Miss Piauí em fevereiro, no Rio de Janeiro. Mas o investimento maior veio depois. Ela gastou R$ 60 mil com roupas, sapatos e joias para defender a faixa do estado do Piauí. “Eu entrei para ganhar”, disse, segura.

O dinheiro, ela disse que juntou com muito trabalho e esforço. “Trabalhava de dia e fazia plantão à noite. Não comprava nada para o Aelton. Estava focada no Miss Gay”, contou.
Raika é formada em enfermagem e estuda medicina em uma faculdade em Itaperuna (RJ), mas, para se dedicar ao concurso, Raika trancou a matrícula. No semestre que vem, pretende retomar os estudos e vai transferir o curso para Barbacena (MG), e ficar mais próximo da cidade onde ela mora.

A decisão de voltar à faculdade somente no ano que vem não foi por acaso. Raika sabe que, com o título de Miss Brasil Gay 2011, carrega uma série de compromissos e responsabilidades. “Vou viajar muito e tenho que fazer trabalhos sociais. Hoje mesmo vou a São Paulo para gravar um programa de televisão” falou.

Feliz da vida, Raika disse que contou com a ajuda incondicional da família, como irmãos e sobrinhos. “Se os meus pais fossem vivos com certeza eu teria o apoio deles também”.

Como prêmio, Raika ganhou uma viagem à França, com tudo pago, durante dez dias, com direito a um acompanhante. “Acho que vou levar um amigo, mas ainda não sei qual”, disse, em dúvida. Além disso, ela ganhou joias e bolsas.





OAB discute casamento e adocao para casais do mesmo sexo

A Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai apresentar nesta terça-feira um anteprojeto de lei para criar o Estatuto da Diversidade Sexual. A proposta foi elaborada com contribuições de movimentos sociais e é endossada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

A OAB propõe criar um marco legal de defesa de direitos LGBTs, criminalizar a homofobia e sugerir políticas públicas de inclusão. O estatuto tem 109 artigos e sugere a alteração de 132 dispositivos legais. Entre as sugestões, estão alterações nos códigos Civil, Penal e Militar e na Consolidação das Leis do Trabalho.

O texto sugere, por exemplo, a possibilidade de concessão de licença-natalidade a casais do mesmo sexo que adotarem crianças que vai abrager casais heterossexuais. Também consolida na lei garantias como o pagamento de pensão por morte e auxílio-reclusão e inclusão de parceiro como dependente no Imposto de Renda.

"A forma que o Estado moderno tem encontrado para assegurar visibilidade e segurança a quem é alvo do preconceito e discriminação é instituir microssistemas com a imposição de normas afirmativas. Daí, o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Criança, do Idoso e da Igualdade Racial. A edição de legislação especial não afronta o princípio da igualdade. Ao contrário, o consagra, pois é o tratamento diferenciado que garante a isonomia", diz o texto.

Os defensores da proposta argumentam que a consolidação da legislação poderá garantir a aplicação de jurisprudências favoráveis ao reconhecimento de direitos a casais homossexuais sem que os interessados tenham que levar os casos aos tribunais.

Na justificativa do anteprojeto, a OAB também argumenta que o Executivo e o Judiciário têm avançado no reconhecimento de direitos LGBTs, mas no Legislativo a tramitação de propostas ligadas a essas questões estão paradas.

O texto do anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual será submetido ao Conselho Federal da OAB, que tem a prerrogativa de encaminhar a proposta à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

domingo, 21 de agosto de 2011

Policiais LGBTs formam rede para lutar contra a homofobia no Brasil

Grupo de profissionais da segurança pública LGBT tem 50 integrantes.  Corporações informam que não há preconceito ou discriminação.

Policiais, agentes penitenciários, vigilantes ou outros profissionais que atuam na área de segurança pública e que assumiram publicamente a orientação sexual, resolveram se unir para lutar contra a homofobia. Para isso, criaram a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT (Renosp-LGBT), que hoje conta com 50 integrantes.

São delegados, policiais civis e militares, bombeiros, guardas e agentes prisionais que passaram a não mais esconder a orientação dos colegas de trabalho e a lutar contra o preconceito a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no meio em que atuam.

Um dos integrantes, o agente penitenciário Breno Agnes Queiroz, de 26 anos, conta que o grupo foi formado durante um evento no Rio de Janeiro, em novembro de 2010, que reuniu operadores de segurança pública do país para discutir formas de lidar com a população LGBT.

“O seminário era para fazer algo para a segurança pública da população, mas aproveitamos que alguns de nós éramos homossexuais para nos reunirmos e defendermos nossos interesses”, afirma Breno, que tem o apoio dos colegas do presídio em que trabalha em Campinas, no interior de São Paulo.

“Sempre tem gente achando que vamos nos aproveitar da situação, por ser homossexual, na hora da revista de algum detento. Eles acham que tem que ser macho para colocar autoridade. Mas nossa presidente é uma mulher e sabe liderar. Há muita homofobia no meio policial”, diz.

O agente declara que “há uma homofobia institucional velada ou latente, que pode se manifestar de várias formas”. Para ele, o preconceito, porém, não é da corporação: mas sim, “das pessoas” que convivem com os policiais assumidamente LGBTs.

“Eu tive que trabalhar muito a conscientização dos meus colegas. Tive que mostrar que não sou nada diferente, que não há motivos de me impedir de fazer um tipo ou outro de serviço. Sabemos separar a opção sexual do trabalho”, afirma.

'Preconceito institucional'




Casado há 13 anos com um guarda de trânsito de Porto Alegre, o policial rodoviário federal Maicon Nachtigall, de 33 anos, reclama que tem que lutar diariamente contra o que chama de “preconceito institucional”. Ele acredita que é discriminado por ser homossexual.

“Sou um dos policiais que mais se destaca no relacionamento com a comunidade e em trabalhos sociais na minha região e nunca consegui uma promoção por merecimento. O fato de ser gay me impede de competir e vencer com os outros da mesma forma”, afirma.

Breno e Maicon concordam sobre a falta de uma política pública nacional sobre o tema, afirmando que tiveram que brigar individualmente para garantir o respeito nas corporações principalmente para integrantes da Polícia Militar, onde o militarismo impede que assumam suas orientações sexuais sem ter medo de repreensão de superiores ou de homofobia.

“Ainda não há uma política interestadual. O que fazemos são trabalhos isolados, em cada estado, em cada polícia. Conheço muitos gays na Polícia Federal, na Polícia Civil e na Polícia Militar aqui no estado que não assumem, por medo. Ser gay ainda é um desafio nessas corporações”, afirma Maicon, que atua em Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Duas lésbicas também integram a rede, uma PM de São Paulo e uma policial civil do Mato Grosso do Sul, que pediram para não ter o nome divulgado porque, apesar de não sofrerem discriminação dos colegas, temem que a corporação não entenda a forma como estejam expondo sua orientação sexual.

“A gente não precisa escancarar”, diz a policial militar de São Paulo, que pediu para não ser identificada e não gosta de falar do assunto. “Nunca sofri preconceito por parte dos meus colegas do policiamento e nem vi discriminação deles com gays ou lésbicas na rua", afirma ela.

‘Não precisa usar placa’
Policial civil há 11 anos no Mato Grosso do Sul, Joana (nome fictício) escondeu dos colegas policiais durante 5 anos o relacionamento que tinha com outra mulher, com quem morava. Tudo mudou quando uma escrivã lhe perguntou por que fazia isso.

“Sofri muito com a minha história, tinha muito medo, não me expunha. Quando ia para festas da polícia, ela me largava na esquina, não entrava comigo. Descobri que não precisa fazer isso. Se estou com ela, por que esconder?”, questiona Joana.

“Não precisa dizer abertamente, usar placa, mas também não precisa esconder”, diz ela, que atua em uma delegacia da mulher.

Joana já viveu situações de homofobia no trabalho, mas lidou com elas. “Tem mulheres que vão me procurar porque foram agredidas pelo marido, dizendo que ouviram deles frases tipo: ‘Pode ir procurar aquela delegada sapatão’. Os agressores às vezes usam isso para me atingir, mas sei lidar com as situações”, afirma.

“Eu não posso levantar bandeiras, porque lido com a população e preciso me preservar e porque ainda há um certo receio e preconceito. Mas tomei a decisão de não esconder mais dentro da polícia para encorajar outras pessoas”, acrescenta ela.

Orientação sexual na polícia
A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo informou que "não há nenhum preconceito com relação a funcionários LGBT e nem presos" e que a pasta integra um comitê interestadual de defesa da diversidade sexual da qual fazem parte servidores da secretaria e que tem por objetivo definir diretrizes de combate à homofobia.

A assessoria de imprensa da PRF informou o fator sexual da pessoa não tem nenhuma influência e que não há diferenciação nem preconceito dentro da PRF por questões de orientação sexual. Segundo a PRF, todo servidor público tem um código de ética a cumprir, independentemente de outros fatores.

Em nota, a Polícia Militar de São Paulo diz que "é uma Instituição legalista e comprometida com a dignidade da pessoa humana" e que "não há discriminação quanto à origem de seus integrantes quanto à raça, cor, religião, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero". A corporação diz que a postura do policial, quando em serviço, é a mesma exigida para qualquer pessoa que integre a PM.

Já a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul afirmou em nota "não possuir qualquer dispositivo para impedir ou dificultar o acesso de pessoas LGBT à seus quadros". Segundo a Polícia Civil do MS, "a filosofia institucional é de que a orientação sexual é de caráter personalíssimo e só se torna impedimento se motivar crime ou irregularidade administrativa prevista em lei".

O Ministério da Justiça não respondeu aos questionamentos sobre se há políticas voltadas para profissionais de segurança pública LGBT e nem informou se a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) reconhece a Renosp-LGBT como entidade representativa da categoria.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Miss Brasil Gay

Juiz de Fora vira destino gay pelo 35º ano seguido, neste fim de semana.
por Redação MundoMais
Ava Simões passa a faixa de Miss Brasil Gay para Carol Zwick, eleita em 2010.Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011/MG

MINAS GERAIS - No próximo dia 20, acontece a 35ª Edição do Miss Brasil Gay, em Juiz de Fora, no Ginásio do Sport Club JF. Este ano, o tema será sobre AIDS e inclusão social. No mesmo dia, no periodo da tarde, será realizada a 9ª Parada Gay do Orgulho e Cidadania. A concentração acontece no centro da cidade.

O evento reúne 28 transformistas do Brasil todo, e escolhe há 35 anos a mais bela entre elas. Em torno do Miss Brasil Gay formou-se uma programação que conta com festas, eventos militantes e a Parada. O comércio local comemora um acréscimo de 30% nas vendas neste período.

O Rainbow Fest é um destes eventos. Ele teve início nesta segunda-feira, 15, e segue até o próximo sábado, 20, com discussões em torno de assuntos importantes para o ativismo LGBT nacional. Militantes de todo o país estão reunidos na cidade para esse encontro.

No sábado, 20, acontece a "9ª Parada do Orgulho e da Cidadania Gay" no centro de Juiz de Fora. O Miss Brasil Gay 2011 também acontecerá no sábado, só que à noite.

Serviço:

35º Miss Brasil Gay
Sport Club JF
Horário: 21h
Ingresso: R$30.00 (arquibancada) e R$130.00(mesa)
Compre os ingressos AQUI.
Saiba mais sobre o evento no site do Miss Brasil Gay

Recepção calorosa




Papa Bento XVI será recepcionado com um beijaço gay, na abertura da Jornada Mundial da Juventude, em Madri.
Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011/Espanhapor Redação MundoMais

ESPANHA - O Papa Bento XVI é esperado nesta quinta-feira, 18, para a abertura da Jornada Mundial da Juventude, que acontece neste ano em Madri, na Espanha. Mas a recepção não será toda amigável. ONGs gays estão preparando um mega beijaço para protestar contra o "fundamentalismo da Igreja católica" e as "condenações moralistas sobre a sexualidade" procedentes do Vaticano, segundo diz o chamado do grupo organizador no Facebook.

Além das ONGs gays que se reuniram para o beijaço, cerca de 100 associações de mulheres, negros e do meio-ambiente passaram a apoiar a iniciativa.

O beijo coletivo deve ocorrer durante o trajeto entre a Porta de Alcalá e a Praça de Cibeles, que o pontífice percorrerá em seu papamóvel.

Em 2013 a sede da Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro, e terá presença do Papa.

Falso moralismo

Projeto homofóbico de vereador fascista foi aprovado, por 11 votos a 9.
Terça-feira, 16 de Agosto de 2011
São José dos Campos/SP
por Redação MundoMais

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - O vereador Cristóvão Gonçalves (foto), do PSDB, apresentou numa
sessão de Câmara na semana passada, o Projeto de Lei que proíbe a divulgação de qualquer tipo de material que possa "induzir a criança ao homossexualismo"
Eu vi o material e não é um material que possa chamar de educação para sexualidade, ele induz a prática homossexual. Para a criança não é bom, especialmente para o ambiente escolar, que consideramos sagrado, explica o próprio Cristóvão.
Para a vereadora Amélia Naomi, do PT, esse é um projeto que estimula o atraso. Eu acho que é melhor os educadores terem liberdade de explicar as mudanças que acontecem na sociedade, do que trabalhar com falso moralismo, argumenta.
O Projeto de lei nº 280/2011 foi aprovado por 11 votos contra 9. A multa para quem descumprir a lei é de R$1.000,00.
Confira a lista dos vereadores que votaram a favor:
ALEXANDRE DA FARMÁCIA – PR
CRISTOVAO GONÇALVES -PSDB
CRISTIANO PINTO – PV
DILERMANDO DIÉ – PSDB
JAIRO SANTOS – PR
MIRANDA UEB – PPS
TAMPÃO - PR
RENATA PAIVA – DEM
ROBERTINHO DA PADARIA – PPS
MACEDO BASTOS – DEM

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Já ouviu falar em LGBTTIS? Veja o que significa.



Mesmo quem é antenado com o tema da diversidade sexual talvez não saiba que a sigla mais completa em uso pelos movimentos homossexuais ganhou novas letras: atualmente é LGBTTIS.

Ficou confuso? Relaxe porque agora você vai saber com Fernanda Lima que vai te ajudar, de uma maneira muito divertida, a entender o significado de cada letra.


Amanhã o programa "Amor & Sexo" vai abordar mais o tema.
O programa vai ao ar às quintas-feiras, logo após O Astro. Amor & Sexo tem direção de núcleo e direção geral de Ricardo Waddington e roteiro de Rafael Dragaud.



Veja o vídeo:




Agora que já sabe, em qual VC se encaixa?

Transexual é espancada após batida de trânsito em Porto Alegre


Uma transexual de 43 anos foi espancada por três homens na madrugada desta segunda-feira após um acidente de trânsito em Porto Alegre (RS).

Segundo a Polícia Civil, o automóvel onde estavam os agressores bateu levemente no retrovisor do carro da vítima.


A transexual não quis parar porque tinha medo de assalto. O carro que dirigia foi perseguido por ruas da cidade até bater em um poste.

O grupo retirou a transexual do carro, puxando-a pelos cabelos, e começou as agressões. Mais tarde, com hematomas pelo corpo e muito abalada, ela foi encaminhada a um hospital.

A vítima diz que os agressores gritavam ofensas homofóbicas.A polícia diz já ter identificado um suspeito, ainda não localizado.

Durante a tarde de hoje, a vítima prestou depoimento. O nome dela não foi divulgado.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ONU aprova resolução mundial sobre direitos homossexuais

 
 
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou resolução destinada a promover a igualdade de cidadãos de todo mundo, sem distinção da orientação sexual.

A votação foi apertada com 23 votos a favor, 19 contra e três abstenções. Brasil, Argentina, Coreia do Sul e outros países ocidentais votaram a favor, países islâmicos, africanos e a Rússia contra.

A resolução, apresentada pela África do Sul, afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades sem nenhuma distinção de orientação sexual" e recomenda que seja realizado um estudo sobre as leis discriminatórias e as violências contra as pessoas por sua orientação ou atribuição sexual.

O representante da Nigéria, Ositadinma Anaedu, acusou a África do Sul de ter "rompido a tradição do grupo africano" de buscar um consenso antes da votação de uma resolução. "Uma lástima porque a África do Sul é o pilar da África".

O representante da África do Sul, Jerry Matthews Matjila, afirmou que "ninguém deve ser submetido a discriminação ou violência por causa da orientação sexual" e que a resolução não busca impor valores aos países e sim iniciar um diálogo sobre o tema.

"É um avanço. É a primeira vez na ONU que se aprova um texto tão forte sob a forma de uma resolução, e deste alcance. Não se trata de impor valores ou um modelo e sim de evitar que as pessoas sejam vítimas de discriminação ou violência por sua orientação sexual", afirmou o embaixador francês Jean-Baptiste Mattei.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, considerou que a resolução é histórica e afirma que “os direitos humanos são universais. Os indivíduos não podem ser deixados sem proteção em razão de sua orientação ou identidade sexual".

Segundo a Anistia Internacional, a Homossexualidade continua sendo punida e indivíduos Homossexuais perseguidos em 76 países.

Detentos Homossexuais ganham direito a visita íntima em presidios brasileiros.

 
Os detentos Homossexuais vão ter direito à visita íntima nos presídios de todo o Brasil. A resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério da Justiça, já foi publicada no Diário Oficial da União.

Segundo a resolução, “o direito de visita íntima é, também, assegurado às pessoas presas casadas, em união estável ou em relação Homoafetiva”.

A medida vale a partir de agora e revoga a Resolução nº 01/99 de 30 de março de 1999, publicada no Diário Oficial da União de 5 de abril de 1999, que omitia, na recomendação sobre a visita íntima feita aos departamentos penitenciários estaduais, o relacionamento Gay.

A visita íntima deve ser assegurada pela direção do estabelecimento prisional pelo menos uma vez por mês.

ONG lança campanha contra a Homofobia usando a camiseta da seleção brasileira


A capacidade do Movimento LGBT de juntar animação e política não tem como exemplo apenas as Paradas Gays.
A Ong Movimento Gay Leões do Norte, com apoio da boate Metrópole, ambas de Recife, lançaram a campanha “Queremos um Brasil hexacampeão e sem homofobia”.
A proposta é que a torcida para a seleção brasileira também possua o tom de reivindicação contra o preconceito. A estratégia é usar a camisa verde e amarela da campanha. A roupa tem um mapa do Brasil em arco-íris.

Maior ONG LGBT do mundo se torna membro consultivo da ONU


A ILGA – International Lesbian and Gay Association, com sede na Europa e que abarca entre seus sócios 670 organizações de 110 países, teve seu estado de membro consultivo aprovado pela Organização das Nações Unidas.

Mesmo com campanha contra promovida por países africanos e islâmicos, a entidade que luta pelos direitos dos Homossexuais recebeu 29 votos favoráveis na reunião Conselho Econômico e Social. Outros 14 votos foram contra a entrada da entidade ao seleto grupo que pode participar e fomentar as discussões com documentos.

Há mais de uma década a ILGA fez seu pedido para o status consultivo, que lhe dá direito a participar, se pronunciar e fornecer informações oficialmente, como fonte da ONU, e ainda participar de reuniões do Conselho de Direitos Humanos.

No mês passado, o conselho aprovou um inédito manifesto contra a homofobia crescente no mundo e incluiu a condenação da discriminação por orientação sexual.

Com grande número de países contra a Homossexualidade, a ONU tem dificuldade de abordar o tema em suas reuniões. Em julho do ano passado, a ONU concedeu status de organização de caráter consultivo a uma organização não governamental em prol dos direitos LGBTs.

A Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas - IGLHRC - entrou com o pedido para ingressar entre as mais de 300 ONGs e pleitear os interesses de suas organizações, em 2007.

A entrada histórica da ILGA e o recente relatório sobre a homofobia no mundo, e claro a histórica inclusão da discriminação por orientação sexual em um documento são bons passos para que a entidade finalmente aprove a inclusão da livre orientação sexual como direito humano.

O tema que vem sendo rejeitado há quase uma década. Uma resolução que pede o fim da criminalização da Homossexualidade já chegou a ser apresentada pelo Brasil, durante o governo Lula, mas foi retirada de pauta após pressão interna e externa. Atualmente quem propõe a medida é a França.

domingo, 14 de agosto de 2011

videos de mensagem contra a homofobia


 o primeiro Francês e o segundo Inglês e o terceiro Brasileiro





sábado, 13 de agosto de 2011

"Tive um primo que era gay e foi assassinado por homofobia", diz Rodrigo Andrade a revista

extraido  do UOL Celebridades





Em entrevista à revista gay “Junior” de agosto, Rodrigo Andrade, o Eduardo de “Insensato Coração”, fala sobre a experiência de interpretar um homossexual assumido e comenta os casos de agressão a gays. “Tive um primo que era gay e foi assassinado por homofobia, por preconceito”, conta.
Rodrigo diz que, apesar de ter amigos gays, antes de fazer a novela não tinha muito contato com o universo homossexual. “Hoje quando acesso a internet, abro e-mails, quando vejo notícias que se relacionam a gays, abro para ler. Antigamente não era algo que me interessava. Não por preconceito, mas era um mundo que eu não conhecia”, afirma.
O ator conta que, antes da novela, enxergava a homossexualidade de outra forma. "Pensava que quem era gay escolhia ser. Não sabia que a pessoa já nasce gay. Não tinha noção desse tipo de coisa. Hoje eu tenho. Não vou te dar certeza porque não existe nenhuma prova concreta, mas na minha cabeça hoje as pessoas já nascem gays. Umas se descobrem mais cedo, outras mais tarde, e algumas nem se descobrem”, argumenta.
Para Rodrigo, quem esconde que é homossexual só por status ou para manter as aparências deve sofrer muito. "Quem vive com mulher para se autoafirmar, mas na verdade gosta de homem, para tentar se aceitar assim, uma hora ou outra a vida pesa. Recebo e-mails com cada história que não dá nem para imaginar. Só com as mensagens que recebo já dá para construir uma novela”, diz.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Triângulo Rosa

Livro narra a história de vida de Rudolf Brazda, homossexual perseguido pelos nazistas.

por Redação MundoMais
O livro Triângulo Rosa - Um homossexual no campo de concentração nazista, de Rudolf Brazda e Jean-Luc Schwab, já está à venda nas melhores livrarias.
Identificados como “triângulos-rosa”, milhares de homossexuais foram enviados para campos de concentração pelo regime de Hitler. Rudolf Brazda, que recebeu a matrícula 7952, ficou preso em Buchenwald – e é o último sobrevivente gay. Hoje com 97 anos, ele nos traz um relato ímpar, sustentado por um rigoroso trabalho de pesquisa histórica e marcado pela dor e pela esperança de quem sobreviveu aos horrores do nazismo. Estima-se que 10 mil homossexuais foram mortos por Hitler até o fim da Segunda Guerra Mundial. Marcados com um triângulo rosa invertido, hoje símbolo do movimento gay, eram obrigados a trabalhar como escravos, eram humilhados e mortos sistematicamente.
Rudolf Brazda, nascido na Alemanha em 1913 de pais tchecos, foi condenado duas vezes pelo regime nazista por ser homossexual e depois deportado para Buchenwald. Ele ficou preso no campo durante 32 meses, até sua libertação em abril de 1945, e fixou residência na França.
Jean-Luc Schwab, pesquisador e militante dos direitos dos homossexuais, nem imaginava que o último sobrevivente dessas deportações morava bem perto dele, na região de Mulhouse. Assumindo o papel de confidente de Rudolf Brazda, ele tomou seu depoimento e o complementou com profunda pesquisa histórica.
Em 2008, aos 95 anos, Rudolf Brazda decidiu sair do anonimato. Após a inauguração de um monumento às vítimas homossexuais do nazismo em Berlim, na Alemanha, ele pôs fim a longos anos de silêncio. Surgia, então, aos olhos do mundo, o último sobrevivente conhecido dos quase dez mil homossexuais que estiveram nos campos de concentração nazista.
Na aurora dos seus 97 anos, Rudolf Brazda nos deixa aqui um testemunho sem igual, raro, sustentado por um rigoroso trabalho de pesquisa histórica. Da ascensão do nazismo na Alemanha à invasão da Tchecoslováquia, da despreocupação no início dos anos 1930 ao horror do campo de concentração de Buchenwald, esta obra revela em detalhe, pela primeira vez, as investigações policiais que visaram inúmeros homossexuais no Estado nazista. Também aborda, com tato e sem tabu, a questão da sexualidade num campo de concentração. Esta é a história de um triângulo-rosa.

Para saber mais sobre o livro, CLIQUE AQUI.
Mescla Editorial

Autor(es): Rudolf Brazda e Jean-Luc Schwab
184 págs.
Preço: R$ 48,90

Minha sexualidade é um crime

Jovens de países em que ser gay é crime, viram tema de exposição que revela as faces da discriminação sexual.

por Redação MundoMais









































SÃO PAULO - A Caixa Cultural apresenta a exposição Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime, resultado de um longo trabalho de pesquisa do fotógrafo e jornalista francês Philippe Castetbon em 80 países onde a homossexualidade é considerada um crime.
A discriminação às minorias sexuais é tema pertinente e atual na sociedade brasileira. Apesar de não haver leis que criminalizem as orientações sexuais, o preconceito cerceia o direito à cidadania, garantido por lei. A exposição apresenta uma seleção de 50 fotografias de homens homossexuais que acompanham o testemunho de cada fotografado em conjunto com o artigo da lei que proíbe a prática em seu país. Historicamente a arte tem sido responsável por inúmeras transformações de comportamento e costumes nas sociedades.
Primeira cidade da América do Sul a abrigar este projeto, São Paulo insere o Brasil e a Caixa Cultural no circuito internacional de localidades como Aubervilliers, Avignon, Blois, Bruxelas, Chambéry, Clermont-Ferrand, Genebra, Grenoble, Libourne, Lille, Metz, Montpellier, Nice, Paris, Toulouse, Tours e Viena.
Graças à internet e seus sites de encontro, o contato com homens e mulheres de qualquer lugar do mundo é possível, mesmo nestes países onde as minorias sexuais são criminalizadas pela força da lei. Movido por essa constatação, senti então a vontade de realizar um trabalho sobre autorretratos, reunindo fotos de homossexuais que escondem seus rostos. Meu objetivo era propagar informações sobre as terríveis ameaças que homens e mulheres, nestas condições, enfrentam em diversos países, apresentando suas fotografias, juntamente com depoimentos pessoais e as leis que vigoram em cada localidade. Para iniciar meu contato virtual e convencer todas as pessoas aqui apresentadas, defini como regra primeira incluir apenas aqueles internautas de sites de relacionamento que estivessem conectados ao mesmo tempo em que eu. Isso explica a ausência de autorretratos femininos. Como a relação que adquiri com estas pessoas se baseava na confiança frente ao risco que assumiram concordando em participar deste projeto, jamais poderia mentir e me fazer passar por uma mulher, cadastrando-me em um site de encontros para lésbicas. Ao contatar cada participante, eu sempre pedia os mesmos elementos: – a inicial do nome, a idade e a cidade de residência; – uma foto com o rosto escondido; – um depoimento pessoal; – a frase “No meu país, minha sexualidade é um crime” em sua língua materna. Logo em seguida eles estavam livres para interpretar minhas solicitações. A única recomendação precisa e clara que fiz era a de que eles não deveriam ser reconhecidos, a fim de garantir a sua segurança. Os homossexuais, homens e mulheres, nascidos ou residentes em um país onde sua sexualidade é um crime, vivem como condenados. Podemos dizer que a internet, enquanto janela aberta para o mundo, ao menos um pouco, conseguiu transformar suas existências. (Philippe Castetbon – Curador)


Informações:
Exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, até 17 de julho.
Endereço: Caixa Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP)
Informações e agendamento de visitas guiadas: (11) 3321-4400
Gratuita

Orgulho de quê?

O Governador Geraldo Alckmin classifica como ridículo o Dia do Orgulho Hétero, e se diz favorável à união gay.
por Redação MundoMais

Alckmin foi o convidado do programa de Hebe Camargo.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi o convidado do programa de Hebe Camargo, na Rede TV!, na última terça-feira, 9, e não poupou críticas à aprovação pela Câmara de Vereadores de São Paulo do projeto de lei que institui o "Dia do Orgulho Heterossexual". Alckmin também disse ser favorável à união estável para casais de mesmo sexo, reconhecida desde 5 de maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Participando do quadro "Roda de Mulheres", onde era entrevistado pelas jornalistasSônia RacyCintia Benini e Belisa Ribeiro, além da primeira-dama Lu Alckmin, Geraldo disse que o Dia Hétero 
“é ridículo. Você faz isso para defender uma minoria que está discriminada, perseguida, correndo risco. O heterossexual não está sendo perseguido, nem discriminado, não corre risco. Não tem o menor sentido, disse.
Alckmin continuou defendendo os LGBT e disse ainda que o STF fez certo em reconhecer a união gay. Sou favorável a união civil de homossexuais porque são direitos civis. A sociedade moderna garante direitos civis, independentemente da cor, raça ou orientação social. Sou totalmente favorável.

Beijo gay



Vídeo no Youtube reacende a fogueira entre a intolerância e censura televisivas, e a comunidade LGBT. 
por Redação MundoMais

A guerra entre a intolerância e a censura televisiva e a comunidade LGBT continua - esta, simbolizada pelo tão esperado beijo gay da ficção. A comunidadade gay sai na frente, desta vez, com um vídeo que acaba de surgir no YouTube. Batizado de "Beijo Gay na Novela", o vídeo mostra um casal de homens que está em crise justamente por causa do beijo. Com um diálogo que beira a metalinguagem, ao falar sobre classificação indicativa, horários e afins, o casal discute a questão do beijo gay na ficção da TV. O vídeo é estrelado por Marco Antônio Cals e Rafael Puetter, com roteiro e direção deste último. Ao final, a mensagem anti-homofobia e anticensura aparece às claras, para não deixar dúvidas quanto à categoria ativista e militante do vídeo.

Beijo gay choca mais que cena de espancamento, dizem espectadores de "Insensato Coração"

Notica de:  UOL Televisão




THAYS ALMENDRA* 
Da Redação
Casais homossexuais e homofobia são pontos fortes e geraram polêmica na novela “Insensato Coração”. Após discussão sobre beijo entre o casal gay Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo), que foi proibido pela Rede Globo, o garoto Gilvan foi morto pelo homofóbico Vinícius (Thiago Martins). O UOL Televisão foi às ruas para saber o que é mais aceitável na novela: um beijo gay ou a morte de um homossexual. De acordo com os internautas, uma cena de morte pode chocar menos por estar mais em contato com a realidade diária das pessoas.
Com beijo ou sem, o final do casal gay Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) ainda é incerto. De acordo com roteiros distintos em que o UOL Televisão teve acesso, os personagens podem ser mortos pelo homofóbico Vinícius (Thiago Martins), como também, podem ter uma união civil estável.  



Ex-seminarista e transexual farão casamento inédito em Cuba

Casamento entre uma transexual e um ex seminarista em Cuba causa polemica... assista o vídeo.



Retomada, aí vêm mais uma edição do Baile dos Sonhos!


Após alguns meses afastado deste espaço, retorno e retomo o cenário cultural de São Borja para divulgar um evento que está chegando a sua terceira edição mas que já está interiorisado como evento importane do nosso cenário cultural, o Baile dos Sonhos.
O evento é a materialização do final do projeto social que o antecede, foi executado pela primeira vez em 11 de outubro de 2009 atendendo 22 meninas com 15 anos, e contou com o apoio da Prefeitura Municipal, Câmara Municipal de Vereadores, Clube Recreativo Fraternidade e empresários locais, em parceria com a ONG Comitê Social de Ação e Cidadania.
Nesta edição instaurou-se o recolhimento de alimentos não perecíveis que confere a jovem que mais arrecadar o título de Debutante Solidária, os alimentos arrecadados são doados a famílias carentes credenciadas pela ONG Girassol, Amigos na Diversidade. Também é feita a escolha da Debutante Simpatia, título conferido a participante que se destaca promovendo laços de interação entre as demais, escolha que é feita pelas próprias participantes.
O coquetel de confraternização para as participantes e a disponibilização de uma mesa para acolhimento de suas famílias no evento, reforçam o intuito de solidificar o caráter social do projeto. Em 2010, a segunda edição do evento ocorreu em 10 de dezembro, esta vez com dezessete participantes, tendo como diferencial um maior interesse das escolas públicas em inserir suas alunas no projeto.  Em 2011, desde 07 de julho iniciaram-se as atividades do projeto que realizará seu baile em 26 de agosto, atualmente com o número de 17 participantes. O desaque na organização deste ano é que as parcerias garantirão gratuidade total ao evento que vêm ganhando cada vez mais apoio popular, e importância para as meninas que sonham com a possibilidadde de ter uma linda festa de debutante.Saiba mais em:


Texto do Jornalistsa Rodrigo Mendonça

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cassafuz quer que 'Baile dos Sonhos' seja realizado pela Prefeitura
















A 3ª edição do Baile dos Sonhos, será realizada no dia 26 de agosto no Clube Fraternidade. Atualmente o evento é organizado pelo Sr. Adão Camargo Soares e pela ONG Girassol em parceria com diversas pessoas e instituições da cidade, porém, o vereador Valério Cassafuz (PDT), defende que através de Lei Municipal, o Executivo passe a organizar e executar o evento, que proporciona a meninas carentes a oportunidade de terem o seu baile de debutantes.“Estamos trabalhando para que assim como o Casamento Civil Comunitário, que foi proposto pelo nosso gabinete e hoje é um sucesso tendo resultados satisfatórios, o Baile dos Sonhos também deve ser encampado pelo Poder Executivo. O baile hoje é muito bem organizado pela ONG Girassol e também pelo Clube Fraternidade, mas temos a vontade de que esse evento tenha uma participação maior da Prefeitura Municipal. Já tive um primeiro contato com a Secretária de Assistência Social, Maria Hilda, uma primeira conversa sobre o assunto que foi muito produtiva; para que possamos com isso, beneficiar 15 ou 20 moças através dos CRAS de toda cidade, para que assim elas tenham o seu baile de debutantes na parceria com empresários e pessoas da comunidade. Podemos afirmar que a proposta vem avançando de forma gradativa, tranquila e com responsabilidade para poder executar a idéia da melhor maneira possível”, informou Cassafuz.

III Baile dos Sonhos 10/08/2011





O Baile dos Sonhos é a configuração material e final de uma série de workshops, oficinas e palestras que trabalham a autoestima, os cuidados com a saúde, a postura para o mercado de trabalho, o espírito de liderança e valores coletivos de cooperação em equipe e família para os quais as candidatas que solicitam o ingresso no projeto estão credenciadas, e que é requisito indispensável para sua participação. Após a participação no projeto, cada debutante é destinada a um patrocinador/padrinho que se associa por meio do Comitê Social de Ação e Cidadania que gerencia o processo de distribuição destes para cada debutante que recebe do mesmo as roupas e calçados para participarem do baile. Em contra partida a Girassol gerencia a seleção dos profissionais que oferecem a produção visual das participantes, cabeleireiros e maquiadores. Também é responsável pela organização dos workshops, oficinas e palestras que são ministrados por sócios da ONG e apoiadores voluntários, além de organizar a infraestrutura do local com apoio do Comitê. O apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria de Turismo, Eventos, Cultura e Lazer se dá por meio do fornecimento de aparelhagem de som, telão, iluminação e segurança, promovendo a logística do evento, já a Câmara Municipal de Vereadores agiliza e assessora os processos burocráticos. A diretoria do Clube Fraternidade, também apoia a materialização do baile oferecendo gratuitamente o espaço da instituição para sua realização, estando ligada ao evento desde a primeira edição.

Créditos: Rodrigo Mendonça

extraido de: www.jjbetin.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Transexual desejar mudar seu corpo por completo!



Leonardo Tenório nasceu mulher e se descobriu transexual masculino no fim da adolescência
(Foto: Arquivo Pessoal /  NE10)


Ele não se encaixa dentro do próprio corpo. É como se estivesse no lugar errado. Vive em eterna crise por medo de morrer ainda como mulher. A inquietação e a mágoa completam a sua realidade.

Todo esse sofrimento faz parte da vida de Leonardo Tenório há pelo menos três anos. O jovem pernambucano de 21 anos, morador da parte recifense do bairro de Peixinhos, é um transhomem. "Até então eu nem sabia que existia isso, mas depois de completar 18 anos, pesquisando sobre o assunto descobri que era mesmo um transexual masculino", fala.
Leo, como prefere ser chamado, percebeu que o seu tipo físico não dialogava com o seu psicológico. Em uma explicação estereotipada, a situação dele é a de um homem preso em um corpo de mulher. "Essa incongruência recebe o nome de Transtorno de Identidade de Gênero; viver esse estado é fonte de sofrimento crônico”, era o que já afirmavam os primeiros estudos sobre a questão, promovidos de forma pioneira pelo pesquisador alemão Harry Benjamin em 1966.
"Em outro estudo que estava pesquisando no site do Dráuzio Varella vi que 44% dos 'trans' se descobriam apenas a partir da adolescência, e essa descoberta é quase sempre irreversível; foi quando me identifiquei", afirma Leo.

Assim, Leo, que se encaixa na condição de um transexual FTM ("Female to Male": espécie de apelido usado em todo o mundo), é considerado como tal mesmo sem ainda ter realizado a cirurgia de reatribuição sexual, termo correto para a popular: “cirurgia de mudança de sexo”. Essa transição anatômica de mulher-para-homem é o que o jovem mais quer na vida.
"Eu sei que quase ninguém vai entender, é complicado, mas para viver, eu preciso me distanciar do meu corpo, que ainda é uma parte de mim. Isso não é fácil", diz o jovem. "Às vezes quando acordo eu vejo que ainda estou dentro do corpo feminino, dá uma agonia e uma vontade de correr; poxa, poxa... Mas não adianta, né?", silencia.
A sensação de ovulação causa enorme desconforto, por isso passou desde 2009 a comprar ampolas de esteróides à base de hormônio masculino. "De três em três semanas recomeço com o ciclo de testosterona. Durante mais de um ano tomava na clandestinidade, só agora um endocrinologista da rede pública se sensibilizou com a minha situação e passou a me receitar", fala. Segundo ele, a questão transexual ainda é mal assimilada pelos profissionais de saúde. "Sei da importância do acompanhamento médico, mas o serviço de saúde público e particular é muito problemático, a maioria não entende a questão trans", diz.

De acordo com ele, no Norte/Nordeste não é possível ter acesso à cirurgia transgenital (outro nome para "mudança de sexo") pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Pernambuco, há a possibilidade através do Hospital das Clínicas da UFPE. "A metodologia adotada pelo SUS é muito mais abrangente, já a regras básicas sugeridas pelo Conselho Federal de Medicina - bem mais restritas-, é a única que o serviço do Hospital das Clínicas tem obrigação de seguir, o que dificulta o processo de transexualização”, fala. Segundo ele, fosse através do SUS, o serviço teria muito mais recursos e o acesso seria mais amplo.

Além da batalha pelo atendimento médico, Leo ainda tem que transpor o preconceito social e familiar. "A questão transexual acaba sendo vista de forma pejorativa porque não é analisada em toda sua complexidade", fala o jovem que atualmente mora na casa dos avós sozinho.

Para Leo é um tormento ter que assinar a ata de presença com o seu nome de registro no curso profissionalizante em Webdesign que faz atualmente. “Também é um tormento o ponto eletrônico no trabalho, que emite o meu nome de registro no display, eu sempre tenho que ficar na frente e tampar com a mão para as pessoas não verem”, fala o hoje funcionário de recepção da Coordenação de DST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado. Por isso ele lembra da importância que de se poder criar um nome social, para quem ainda não mudou a documentação.

Mas mesmo ainda um pouco acuado, Leo não para. Trabalha, estuda e se aproxima dos movimentos sociais. "É uma pedra gigantesca na minha vida e que vai demorar muito para ser tirada do meu caminho", comenta o mesmo Leo, fundador da Aliança LGBT de Pernambuco, e membro ativo dos Coletivos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais Socialista, do LGBT do PCdoB e recém eleito delegado da 2ª Conferência Municipal da Livre Orientação Sexual do Recife, marcada para ser realizada nos dias 18 e 19 agosto.