Raika Bittencourt tem 35 anos e nasceu Aelton de Almeida. Ela foi eleita neste sábado, no concurso em Juiz de Fora.

Com 1,64 m, 60 quilos, 88 centímetros de quadril, olhos e cabelos castanhos, Raika derrotou outras 25 concorrentes. “Mas eu me preparei para isso. Fiz bioplastia – coloquei implante de silicone nas maçãs do rosto e melhorei o contorno da mandíbula, queixo”, explicou a única cirurgia que fez no corpo. E ela faz questão de enfatizar que usa manequim 40 feminino.
Raika disse que investiu R$ 8 mil na cirurgia, outros R$ 8 mil em um vestido quando disputou o Miss Piauí em fevereiro, no Rio de Janeiro. Mas o investimento maior veio depois. Ela gastou R$ 60 mil com roupas, sapatos e joias para defender a faixa do estado do Piauí. “Eu entrei para ganhar”, disse, segura.
O dinheiro, ela disse que juntou com muito trabalho e esforço. “Trabalhava de dia e fazia plantão à noite. Não comprava nada para o Aelton. Estava focada no Miss Gay”, contou.
Raika é formada em enfermagem e estuda medicina em uma faculdade em Itaperuna (RJ), mas, para se dedicar ao concurso, Raika trancou a matrícula. No semestre que vem, pretende retomar os estudos e vai transferir o curso para Barbacena (MG), e ficar mais próximo da cidade onde ela mora.
A decisão de voltar à faculdade somente no ano que vem não foi por acaso. Raika sabe que, com o título de Miss Brasil Gay 2011, carrega uma série de compromissos e responsabilidades. “Vou viajar muito e tenho que fazer trabalhos sociais. Hoje mesmo vou a São Paulo para gravar um programa de televisão” falou.
Feliz da vida, Raika disse que contou com a ajuda incondicional da família, como irmãos e sobrinhos. “Se os meus pais fossem vivos com certeza eu teria o apoio deles também”.
Como prêmio, Raika ganhou uma viagem à França, com tudo pago, durante dez dias, com direito a um acompanhante. “Acho que vou levar um amigo, mas ainda não sei qual”, disse, em dúvida. Além disso, ela ganhou joias e bolsas.
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