sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pensar Politicas Públicas de direito a comunidade LGBTT


Na atual estrutura social que a comunidade LGBTT está vivenciando com direito a união estável com direito ao casamento, com possibilidade de adoção (mesmo que judicial por enquanto), o direito está constituindo uma nova ordenação de constituição de família, podendo com isso daqui mais alguns anos estarmos observando as novas conjunturas familiares com pais homossexuais e com mães lésbicas. Dessa nova realidade ainda nos resta uma questão, será que o Estado está preparando as escolas públicas e seus espaços sociais para receber esses novos discentes? seria possível entender que daqui sete, dez anos esses filhos da sociedade do direito ao amor livre, estarão em "massa" acessando as escolas os hospitais e outros lugares públicos com seus "pais" e estarão sofrendo agressões morais sobre a sua constituição familiar. Será mesmo que não está na hora de pensarmos essa cultura de paz, já que o direito adquirido trás com ele a abertura de outros tantos direitos? a cultura de paz trás a tona a discussão sobre voltar nosso olhar e repensar nossas atitudes com o outro, com a tolerância, nos chamando a libertação do advento do preconceito seja ela racial, de gênero e sexo. Vamos chamar a atenção para a preocupação da comunidade LGBTT para com seus filhos, pensando que está mais que na hora de podermos pensar essa cultura de paz, educando para a diversidade e possibilitando o melhoramento social das formas de atendimento as novas famílias que estarão se constituindo .

Lins Roballo

Assistente Social
Mestranda de Ciências Sociais - PUCRS
Representante do movimento LGBTT em São Borja.
ONG Girassol Amigos na Diversidade

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